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Os 10 Princípios do UX Motion Design


Você conhece os 10 Princípios do UX Motion Design? Pelo últimos 6 anos, estivemos acompanhando o crescimento e desenvolvimento dessa área ao redor do mundo. Ou seja, formamos centenas de alunos que se destacam em grandes empresas no Brasil e no exterior e acompanhamos a jornada e evolução deles de perto. Estudamos as mais diversas formas de aplicação do Motion voltado para usabilidade, revisamos inúmeros projetos de referência, e conectamos com os principais profissionais desta área.

Ao longo de toda essa vivência, começamos a notar padrões, não somente a nível de execução, mas principalmente a nível conceitual do que seria o fundamental para determinar um bom UX Motion. Ou simplesmente, uma melhor experiência para o usuário através do uso do movimento. Na verdade, estes padrões acabaram se tornando princípios. Por definição, princípios são diretrizes fundamentais que devem ser consideradas em todas as etapas do processo de design, desde a concepção até a execução. Eles devem ser universais e aplicáveis em uma ampla gama de situações. Por isso, estes 10 Princípios do UX Motion Design se tornaram a base do nosso método de educação dentro do UXMD, e viemos implementando todos estes fundamentos com nossos alunos mentorados nestes últimos anos.

Este artigo é apenas o início de algo essencial para nós e que estaremos expandindo em breve. Trazemos aqui um compilados dos 10 Princípios do UX Motion Design.

1. Informativo:

Primeiramente, a animação deve fornecer informações úteis ao usuário. No UX Motion Design, as animações servem para uma finalidade maior do que apenas estética. Elas são projetadas para comunicar informações ao usuário de maneira eficaz. Isso pode incluir orientações sobre como usar uma função, que ação um botão realiza ou como navegar em um aplicativo ou site. O movimento tem como objetivo comunicar o estado, a função, e/ou a localização de um elemento na interface. Por isso, uma animação informativa elimina suposições e proporciona ao usuário uma experiência mais direta e intuitiva.

2. Feedback:

O UX Motion deve fornecer feedback ao usuário. Isso significa que a animação deve reagir de acordo com a interação do usuário, informando-o sobre o resultado da sua ação. Por exemplo, um botão pode mudar de cor ou forma quando clicado, indicando que a ação do usuário foi registrada. Isso não só confirma a ação, mas também melhora a experiência do usuário, tornando a interação com a interface mais gratificante. Isso ajuda os usuários a entenderem que suas ações estão tendo um impacto, o que é vital para a usabilidade e a acessibilidade.

3. Continuidade:

A continuidade é essencial para manter o fluxo do design. As animações devem ser projetadas para proporcionar uma experiência de usuário suave e contínua. Ou seja, as transições animadas entre diferentes estados ou telas devem parecer naturais e fluidas, sem interrupções bruscas. Este princípio se refere à necessidade de manter a consistência do movimento e o fluxo da animação ao longo da experiência do usuário. Por fim, isso pode ser alcançado mantendo uma velocidade constante e suave durante as transições e movimentos ou garantindo que as animações sigam uma trajetória lógica e previsível. Isso mantém a experiência de navegação fluida e intuitiva.

4. Consistência:

As animações devem ser consistentes em toda a interface. Isso significa que os elementos semelhantes devem se mover de maneira semelhante e as ações semelhantes devem resultar em respostas animadas semelhantes. Por exemplo, se um certo tipo de deslize revela um menu em uma parte da interface, o mesmo movimento deve fazer o mesmo em todas as outras partes.

5. Easing:

Easing refere-se à técnica de fazer as animações acelerarem e desacelerarem em vez de se moverem a uma velocidade constante. Isso faz com que a animação pareça mais natural, pois imita a maneira como os objetos se movem no mundo real. Ou seja, os efeitos de suavização podem fazer uma grande diferença na sensação de uma animação, tornando-a mais agradável e realista.

6. Relacionamento:

As animações podem ajudar a estabelecer relações espaciais e funcionais entre os elementos. Por exemplo, quando um elemento se move para fora da tela e outro elemento aparece, o usuário entende que o novo elemento está substituindo o antigo. Ou se um elemento se move e revela outro elemento por baixo, isso cria uma relação espacial entre os dois elementos. Com isso, os usuários interpretam essas relações e usam-nas para entender a interface e prever o comportamento futuro.

7. Profundidade:

A animação pode criar uma sensação de profundidade, imitando o mundo real tridimensional. Isso pode ser feito usando técnicas como parallax, onde elementos em segundo plano se movem mais lentamente do que elementos em primeiro plano, ou sombreamento e iluminação para dar a impressão de volume e profundidade.

8. Deleite:

A animação deve proporcionar prazer aos usuários. Ou seja, pequenos detalhes animados podem adicionar um toque de personalidade e prazer a uma interface, tornando a experiência do usuário mais envolvente e memorável. Por exemplo, uma animação de carregamento lúdica pode tornar a espera menos frustrante para o usuário.

9. Expectativa:

A animação deve ajudar a criar uma expectativa sobre o que vai acontecer a seguir. Isso ajuda os usuários a entender o que eles precisam fazer e o que pode acontecer se eles realizarem uma determinada ação. Isso pode ser feito por meio de pequenas pistas visuais que indicam o resultado de uma ação. Por exemplo, um botão que muda de cor lentamente pode indicar que algo vai acontecer quando for pressionado.

10. Narrativa:

Por fim, as animações de uma interface devem contar um história. Ou seja, uma série de animações pode levar o usuário em uma jornada, passando por diferentes partes da interface e experiência do usuário. Isso não apenas ajuda a explicar como a interface funciona, mas também cria uma experiência mais envolvente e atraente para o usuário, ajudando-o a entender o produto e a se envolver mais profundamente com ele.

Finalmente, estes 10 Princípios do UX Motion Design precisam sempre ser considerados na construção de uma experiência com motion dentro de uma interface. Na prática, eles servem como um norte daquilo que não pode faltar, ao mesmo tempo que serve como uma base capaz de garantir a eficiência e qualidade das suas criações em UX Motion.

Em breve vamos aprofundar mais em cada um deles. Por isso, fique de olho para não perder nenhuma novidade.

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    Felippe Silveira
    Felippe Silveira
    Co-Fundador do UX Motion Design, da MOWE Studio (Estados Unidos) e Mestre em Motion Design pela BAU School of Design (Espanha) encarregado de projetos de Motion para clientes como: Google, Adobe, Pepsico, Pfizer, Zeplin, entre outros.